Que buena a felicidade de voltar lá no rincão
De ver a coxilha rica e toda sua imensidão
De ver as taipas de pedra, a estrada de morrinhos
Cajuru, pinheiro seco e escurinho
Em são Jorge ganhar pouso e rever alguns amigos
Fazer roda de cantigas nos moldes do tempo antigo
Comer costela de ovelha, iguaria de primeira
Na festança lá do rincão do perigo
Coxilha rica de terras, berço de tantas histórias
De tropeadas do sul ao sudeste se fez o caminho das tropas
Que bueno tomar uns mates costeando o pelotinhas
Ver a ponte ferroviária, araucárias e colinas
Ir lá no bodegão escutar causos de galpão
Cantar versos e pontear um violão
De fazendas centenárias e planícies verdejantes
Estância berço do gado crioulo lageano
Lugar que foi paradeiro dos tropeiros no passado
Hoje terra de um povo hospitaleiro e honrado
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